Historia do Goiás Esporte Club

1943 – É fundado em 6 de abril.

1944 – Primeira participação no Campeonato Goiano, ainda na fase do amadorismo.

1951 – Decide o estadual pela primeira vez. Empata um jogo e ganha outro do Goiânia, que recorre à Justiça. Seis anos depois, decide-se o título. O Goiânia vence por 3 a 2.

1960 – O primeiro grande passo da diretoria do clube em termos administrativos – a aquisição do terreno da Serrinha numa área conhecido como Fazenda Macambira.

1965 – Período de dificuldades da equipe no Campeonato Goiano, quando chega a ser ameaçada de rebaixamento e só escapa graças à vitória numa partida de desempate diante da extinta Sociedade Esportiva Riachuelo.

1966 – Com apenas uma derrota para o Anápolis (campeão do ano anterior) na estréia, a equipe alviverde conquista o Campeonato Goiano, o primeiro título da história do clube.

1967 – Primeira participação num torneio nacional, a Taça Brasil. Vence o Rabelo-DF por 1 a 0 na estréia, mas não se classifica num grupo que ainda tinha Goytacaz-RJ e Rio Branco-ES.

1971/72 – Período de muitos títulos. O clube conquista seu primeiro bicampeonato goiano e leva também os troféus da Taça Governador e do Torneio Goiás-Pará.

1973 – Ano da segunda grande tacada da diretoria alviverde. O Goiás é o primeiro clube goiano a disputar o Campeonato Brasileiro. Na estréia, empata em 0 a 0 com o Olaria no estádio Olímpico, em 26 de agosto. A primeira vitória também é no Olímpico, 1 a 0 diante do Flamengo. O time termina em 13º entre 40 clubes.

1975/76 – O segundo bicampeonato estadual do clube coincide com a inauguração do estádio Serra Dourada. Em 25 de agosto de 1975, o Alviverde empata em 0 a 0 com o Santos na primeira vez em que o Serra Dourada é usado no Brasileirão.

1981 – Quebra a seqüência de quatro títulos do Vila Nova e volta a ser campeão. A conquista, no entanto, foi no tapetão. Numa das partidas da final, contra a Anapolina, o Goiás ganhou os pontos alegando irregularidade na escalação de um jogador adversário.

1983 – Outro título do Campeonato Goiano em cima da Anapolina, dessa vez dentro de campo. Mas o ano é marcado pela excelente participação da equipe no Campeonato Brasileiro, quando chega às quartas-de-final. Negocia o craque Luvanor com o Catania e aproveita para fazer a primeira excursão internacional da história do clube, na Itália. A diretoria negocia a aquisição da área do CT do Parque Anhangüera.

1987 – Convidado para participar da Copa União, o Campeonato Brasileiro organizado pelo recém fundado Clube dos 13.

1988 – Aplica a maior goleada de um clube goiano em jogos oficiais. No Serra Dourada, em 11 de maio, venceu a Jataiense por 12 a 0.

1989 – Início de uma grande fase. É campeão estadual, 10º colocado do nacional e chega às semifinais da Copa do Brasil. Para completar, faz seu primeiro artilheiro do Campeonato Brasileiro, Túlio Maravilha, com 11 gols.

1990 – Conquista novamente o Campeonato Goiano, fica em 9º no Brasileirão e disputa a final da Copa do Brasil diante do Flamengo, mas perde o título ao empatar em 0 a 0 no Serra Dourada.

1991 – Primeiro tricampeonato estadual.

1992 – Não alcança o tetra goiano, faz péssima campanha no Brasileiro e só não é rebaixado porque os ‘grandes’ Grêmio e Bahia promovem virada de mesa. De memorável, apenas uma excursão ao Oriente Médio, onde o time empata duas partidas contra a Seleção do Catar.

1993 – Primeiro rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

1994 – Retorna à elite do futebol nacional em grande estilo, como vice-campeão do Campeonato Brasileiro Série B. Conquista também o Campeonato Goiano.

1995 – Fica entre os oito melhores do Campeonato Brasileiro e inaugura o Estádio da Serrinha num amistoso diante do Kashima Antlers, do Japão.

1996 – Uma de suas melhores campanhas no Brasileirão, do qual só é eliminado nas semifinais pelo Grêmio, futuro campeão. O time abre a série de títulos estaduais que vão culminar com o pentacampeonato em 2000.

1997 – Chega ao bi estadual e traz os pernambucanos Araújo, Josué e Marquinhos, mas faz campanha ruim no Campeonato Brasileiro. Terceira grande conquista da diretoria: a inclusão do Goiás no seleto grupo do Clube dos 13.

1998 – O tricampeonato goiano é a salvação do clube no ano, pois é rebaixado pela segunda vez no Brasileiro.

1999 – Ano da redenção. Tetracampeão goiano, o Goiás chega às quartas-de-final da Copa do Brasil e ganha seu único título nacional, o Campeonato Brasileiro Série B.

2000 – Com sobras, o pentacampeonato é do Goiás. O time conquista a Copa Centro-Oeste e o torneio seletivo à Copa dos Campeões, ambos de forma invicta. No Campeonato Brasileiro, faz de Dill o artilheiro, com 20 gols, e termina a fase de classificação em 4º, mas cai nas oitavas-de-final.

2001 – O clube é bicampeão da Copa Centro-Oeste e faz campanha regular no Brasileirão.

2002 – Dois títulos: o tricampeonato da Copa Centro-Oeste e a reconquista do Campeonato Goiano.

2003 – O Alviverde é bi estadual, semifinalista da Copa do Brasil e notabiliza-se com uma impressionante campanha de recuperação no Campeonato Brasileiro, quebrando vários recordes e partindo da lanterna para o 9º lugar. Ao lado de Araújo e Grafite, Dimba forma uma temida linha de frente e alcança a artilharia do Brasileirão, com 31 gols.

2004 – Participa de seu primeiro torneio internacional, a Copa Sul-americana. Elimina o Atlético Mineiro na primeira fase, mas pára no Cruzeiro. No Campeonato Brasileiro, faz bonito mais uma vez e termina na 6ª posição.

2005 – Melhor campanha do Goiás em Campeonatos Brasileiros. A equipe disputa o título simbólico do Turno, se mantém nas primeiras posições durante todo o Returno e fecha o torneio com uma vitória por 3 a 2 sobre o campeão Corinthians. É 3º lugar no geral e se classifica pela primeira vez à Copa Libertadores da América.

2006 – O Alviverde tem pela frente sua primeira disputa de Copa Libertadores da América e não decepciona: é líder do seu grupo e um dos melhores classificados no geral do Torneio. Foi eliminado nas oitavas de finais pelo Estudiantes da Argentina pelo critério do gol marcado fora de casa, terminando a competição em 9º lugar.

2007 – Apesar do bom desempenho no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, chegando a vice-liderança, o Goiás não manteve a seqüência e fechou a competição com uma das piores campanhas e quase foi rebaixado. O time esmeraldino só garantiu sua permanência na elite do futebol brasileiro na última rodada, ao vencer o Internacional por 2 a 1.

2008 – O time esmeraldino reformulou toda a equipe e comissão técnica após superar a má fase do ano anterior, mas acabou perdendo a final do Campeonato Goiano para o Itumbiara e sendo eliminado na Copa do Brasil pelo Corinthians, com uma derrota no placar de 4 a 0 (venceu o primeiro por 3 a 1 e tinha a vantagem do empate ou derrota por um gol de diferença). Os resultados desestabilizaram o time, que começou mal o Campeonato Brasileiro e ocupou a faixa de rebaixamento por diversas rodadas até a chegada do técnico Hélio dos Anjos, que conseguiu reorganizar a equipe e conquistou pela segunda vez na história do Alviverde uma vaga para a Sul-Americana, com uma fantástica campanha no segundo turno do Brasileirão.