Ídolos

  Tão Segurado  

Herói dos 33 torcedores.

Na época em que o Goiás não colecionava títulos, Tão Segurado é lembrado como o grande jogador do time. O lendário atacante jogou de 1954 a 1961 e foi o primeiro artilheiro do Campeonato Goiano pelo Alviverde, em 1956, quando anotou 22 gols. Na ocasião, ele aproveitou a provocação dos rivais de que o Goiás tinha apenas 33 torcedores para homenagear a claque esmeraldina. O ídolo dizia que havia feito 33 gols, um para cada torcedor. Apesar do desencontro nos números, a frase virou um mito no futebol goiano. Tão Segurado morreu em 1997.

 
  Lincoln  

O primeiro grande matador.

Os feitos do Leão da Serra começaram em 1973, quando foi artilheiro do Campeonato Goiano com 18 gols. No mesmo ano, fez o primeiro gol do Goiás na história do Campeonato Brasileiro, na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo. Participou de cinco edições do Brasileirão, disputou 96 jogos e marcou 39 gols. Primeiro brasileiro a fazer gol no Serra Dourada, Lincoln foi ainda o principal goleador do estadual em 1974 e 1976, com 18 gols em cada edição. Hoje mora em Palmas, onde é funcionário público e comentarista esportivo de rádio e TV.

 
  Paghetti  
Disputou quatro edições do Campeonato Brasileiro pelo Goiás (1973 a 1976). Atuou em 64 partidas e marcou 18 gols - 3 históricos no empate de 4 a 4 com o Santos pelo Campeonato de 1973, quando o Goiás empatou uma partida na qual perdia por 4 a 1. Fez outro sobre o mesmo Santos em 1974, na vitória de 3 a 2 do Alviverde.
 
  Macalé  

É o zagueiro mais admirado na história do Goiás. Só no Campeonato Brasileiro foram 118 jogos - 41 vitórias, 44 empates e 33 derrotas. Ele disputou sete edições da competição. Fez parte do time que em 1966 ganhou o primeiro título de campeão goiano.

 
  Matinha  

Ninguém jogou tantas partidas pelo Goiás nos 30 anos de história do clube no Campeonato Brasileiro. O volante atuou em 154 jogos pelo clube no Brasileiro, nos quais fez 4 gols. Foram 55 vitórias, 55 empates e 44 derrotas. Ele conquistou o recorde de 1973 a 1981.

 
  Lucinho  
O atacante disputou 75 jogos pelo Goiás no Campeonato Brasileiro (1973 a 1979), com exceção à edição de 1978, quando jogou no Operário, de Campo Grande (MS). Foram 27 vitórias, 28 empates e 20 derrotas. Lucinho fez 12 gols pelo Goiás no Brasileirão. Um destes gols entrou para a história do clube - foi o quarto gol (o do empate), nos 4 a 4 com o Santos, no dia 6 de fevereiro de 1974.
 
  Tuíra  
O meia teve pouco tempo para se destacar no Campeonato Brasileiro pelo Goiás. Ele jogou 3 edições: de 1973 a 1975. Foram 63 jogos, 22 vitórias, 24 empates, 17 derrotas e 5 gols marcados. Fez dupla famosa de meias ao lado de Matinha.
 
  Carlos Alberto Santos  
Foi um dos volantes mais técnicos que passaram pelo futebol goiano. Desarmava como poucos e jogava de cabeça erguida. Começou nas categorias de base do clube e foi campeão goiano em 1981, 1983 e 1986. Atuou em 94 partidas do Brasileirão pelo Alviverde.
 
  Dadá Maravilha  
O folclórico artilheiro esteve no clube em 1983, no Campeonato Brasileiro. O Verdão foi o 5º colocado, Dario jogou 20 partidas, marcou 4 gols, venceu 7, empatou 8 e perdeu 5.
 
  Péricles  
As contusões atrapalharam uma parte da carreira, mas Péricles, que veio de Itumbiara, foi um dos craques da camisa 10 do Goiás. Foi campeão goiano por várias vezes e em 1989 fez o gol do título contra o Vila Nova.
 
  Luvanor  
Revelado nas categorias de base do clube, brilhou com a camisa 10 de 1978 a 1983. Negociado com o Catania (itália), voltou em 1990 e ficou até 1992. Nestes anos, fez 15 gols pelo Campeonato Brasileiro. Com ele, o Goiás foi 5º lugar no Brasileirão de 1983 e vice-campeão da Copa do Brasil de 1990. Hoje é olheiro do clube.
 
  Zé Teodoro  
Começou a carreira como volante, virou lateral-direito no Goiás e nunca mais deixou a posição. Ele disputou o Campeonato Brasileiro da Série A em 5 edições: 1982, 1983, 1984, 1985 e 1995. Em 1994, Zé Teodoro foi muito importante no vicecampeonato do Goiás no Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão.
 
  Cacau  
Revelado pelo Goiás, o atacante surgiu na época em que o camisa 7 era o ponta-direita. Ele disputou sete edições do Campeonato Brasileiro, 1983 a 1985 e 1990 a 1993. Foram 105 jogos, 18 gols, 29 vitórias, 35 empates e 42 derrotas.
 
  Uidemar  
Volante muito habilidoso, Uidemar disputou 4 edições do Brasileiro pelo Goiás: 1986, 1987, 1988 e 1989. Os números dele são: 71 jogos, 19 vitórias, 26 empates, 26 derrotas e 2 gols marcados. Era exímio cobrador de pênaltis.
 
  Baltazar  
O Artilheiro de Deus também se destacou no Goiás. Chegou ao clube em 1993 para ser o principal jogador da equipe na Série B do Brasileiro de 1994. Baltazar foi também o artilheiro do Goianão de 1994 com 25 gols. É um dos jogadores que mais gols fez num só jogo no estado - 6 nos 7 a 0 do Goiás sobre o Ceres, em 1993.
 
  Dill  

O artilheiro do Brasil.

Cria das categorias de base, o atacante jogou no Goiás de 1995 a 2000. Em seu último ano no Alviverde, Dill foi artilheiro do Brasileirão com 20 gols, ao lado de Romário, do Vasco, e Magno Alves, do Fluminense. Na Série A, defendeu a camisa esmeraldina por 69 partidas, marcou 29 gols e obteve 28 vitórias, 17 empates e 24 derrotas. No Campeonato Goiano, também entrou para a história ao marcar 29 gols em 2000, tornando-se o maior goleador do clube numa única edição do torneio.

 
  Fernandão  

Fernandão teve o inicio de sua carreira ainda criança em janeiro de 1990 na escolinha de futebol do Goiás Esporte Clube. Três meses depois, foi chamado pelo treinador Allan Kardec para as categorias de base do clube e, em janeiro de 95, subiu para o profissional com apenas 16  anos. Fernandão conquistou quase  tudo pelo Goiás. Foi penta campeão Goiano em 96, 97, 98, 99 e 2000.Campeão da série B do Brasileirão em 99, e o bi da Copa Centro-Oeste em 2000 e 2001.